terça-feira, 8 de maio de 2012

Flashback :(

Quando eu disse que no mais profundo do meu silencio estava escrito e teu nome, eu nao me enganei. O tempo não foi bondoso comigo, ele apenas disfarçou meu sofrimento, o vestiu de ilusão e determinou o exato momento de sua nudez. Tendencio para a fraqueza, meu instinto pede encarecidamente que eu me debruce sobre a esperança, mas as circunstancias roubaram de mim a coragem e a audácia. Contraditório. Não sei até que ponto meu silencio se tornará meu inimigo, nem até quando se disfarçará de amigo, mas pretendo manter como meu parceiro fiel a distância, pois só ela consegue calar os indevidos e cruéis julgamentos que ferem o que eu sinto. Only this!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Dialogando no silêncio.

Oi meu coração, tudo bem com você? É claro que não né? To sentindo que você não esta mais batendo saudavelmente, to sentindo que você esta a cada dia mais machucado com tudo que você mesmo tem vivido, to sentindo que você esta ansioso por respostas, ansioso por carinho, ansioso por amor...
É meu coração...há tempos que eu te sinto assim... Mas fico refém das suas próprias emoções, porque quando percebo sua agonia, o que eu mais almejo é fugir de você mesmo, e sabe por quê? Porque isso me causa dor, me causa instabilidade.
Não gosto de te ver assim, não gosto de reconhecer sua fragilidade, não gosto de perceber o quanto você tem se entregado as fraquezas das circunstancias. Eu sei que você é mais forte do que qualquer abalo, eu sei que você sempre superou os obstáculos, e sei que esses momentos de agonia são passageiros pra você.
Sabe coração, se você ao menos buscasse compreender a importância que sua saúde representa pra mim, estaria de bom tamanho para que eu seguisse em paz e sem preocupações com você.
Mas não é bem assim né? Por isso estou aqui... Tentando dialogar com voce, na ânsia de descortinar ao menos as mais simples duvidas.
Você tem tentado ouvir diversas opiniões alheias, voce tem tentado achar escapes em alternativas que nunca lhe trouxeram equilíbrio. Pare e pense... Reflita... Você tem feito aquilo que nunca imaginou, voce tem renunciado a você mesmo em prol de outro coração que não quer te ouvir. Talvez você tenha errado, ou estragado momentos que te fariam mais feliz hoje, mas olhe pra você mesmo e reconheça o quanto você foi audacioso e tentou as melhores formas de fazer valer o que voce esta sentindo.
Chore, suavize sua agonia, despeje suas magoas e incertezas, alivie sua insatisfação.
Admita uma nova fase a você coração, seja perspicaz e corra atrás de retomar o valor que você deixou de dar a você mesmo.
Sei que não é fácil aceitar uma vida sem sua metade, sei que a saudade e o medo fazem de você uma constante lágrima, mas tente aceitar as decisões que a vida te mostrou, e fique tranqüilo, pois você não desistiu de nada, você continua sendo o sinônimo da persistência, e isso você só entenderá com o tempo....dê tempo a você mesmo coração.
Renove suas forças e recrie emoções pra você. Torne suas lagrimas ingrediente de aprendizagem. Você saberá mais tarde o propósito de todas as coisas que fizeram você errar e acertar. Você só amou, você só tentou, você não foi o primeiro e nem será o ultimo a viver tais emoções, e sabe porque? Porque você simplesmente vive, e o melhor, vive sem medo de arriscar seus sentimentos.
Não se preocupe com as perdas, se elas se fizerem fato, então você nunca teve uma metade, porque sua metade sempre será sua, mesmo que o tempo a invisibilize.
Continue acreditando no que te faz pulsar, e sempre guarde, mesmo que em pequena medida, a esperança de um dia ter algo verdadeiro.

“No mais profundo do meu silencio está escrito o teu nome”.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Como diria o Sr.clichê: Vivendo e aprendendo!

:(

A vida é uma caixinha de surpresas, a cada momento te ensina algo, mesmo diante das piores situações.
Às vezes achamos que certas coisas nunca acontecerão conosco, mas vem a vida e nos mostra que quando menos esperamos, as lições aparecem.
Nunca fui de ter muitos amigos, também nunca fui de ter poucos, sempre fui moderadamente cercada de pessoas “amigas”, e sempre muito ingenuamente me entreguei, abri as cortinas da minha vida e mostrei meus mais íntimos segredos.
Até então nunca havia me decepcionado com uma amizade, não sou perfeita, mas eu aprendi a respeitar o voto de confiança que algumas pessoas depositam em mim, e talvez por isso eu achasse que todas as pessoas fizessem o mesmo.


- A decepção foi grande


Nos braços de Deus tentei buscar forças pra superar essa inesperada decepção.
Às vezes exigimos muito das outras pessoas, almejamos encontrar pessoas que nunca nos decepcionem, mas como podemos desejar tal? Estamos lidando com seres humanos, pessoas falhas, imperfeitas, que assim como todos estão sujeitas a errar e não só uma vez, mas diversas vezes...


- A decepção foi forte



Tentei encontrar respostas para aliviar as conseqüências de atitudes impulsivas, mas como posso querer isso? Tantas e tantas vezes fui e continuo sendo vitima do meu próprio impulso. Deixar de lado o orgulho e passar o remédio necessário para que pelo menos a raiva possa ser eliminada dessa salada amarga de sentimentos....é difícil! Mas o que é fácil nessa vida?


- A decepção foi...


Queria poder ter a mesma ingenuidade de antes para poder continuar sendo aberta a amizades, mas sinto que a vida me ensinou a ser mais cautelosa e menos impulsiva.
Não pretendo encontrar uma amizade verdadeira, porque apesar de tudo sei que já encontrei pessoas realmente sinceras, mas quero poder regar as amizades que sempre estiveram ao meu lado, mas que por alguns motivos ínfimos, estão distantes.


- A decepção ensinou....



De hoje em diante, quero poder esperar para crer...
De hoje em diante quero poder testar meus limites...quero poder perdoar quem realmente se sente arrependido, pois quem nunca errou???

Decepção: "sentimento de tristeza, descontentamento ou frustração pela ocorrência de fato inesperado, que representa um mal; desilusão, desapontamento".


Sabe de uma coisa:... é a vida...faz parte....


Continuando....

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Meras contradições?




Hoje, eu preciso desabafar, porém sem a interferência de sentimentos profundamente românticos, mas com o impulso de uma reflexão acerca do antagonismo do surgimento de certas coisas.
Para ser mais precisa convido a mim, enquanto cidadã, e a você enquanto cidadão a refletir sobre o adormecido: Nossa expressão, nossa voz, nosso poder de transformação, enquanto cidadãos que legitimamos um poder através de nossa participação "democrática" neste país de tantas contradições.
Nós conhecemos nosso entorno? Sabemos qual o sentido dos objetos que nos cercam?
A sociedade está em constante movimento, nosso cotidiano tem sido marcado por um relógio mundial que dita as regras do nosso tempo e de nossas direções. O individualismo e a corrida pela ascensão social têm sido marcas profundas dessa era que se caracteriza por globalização. A competitividade imposta por um sistema excludente manipula a sociedade, faz de nós “cegos em movimento”.
Existe uma vontade comum sendo representada “politicamente” no Congresso Nacional, do qual revela uma flagrante realidade: caos social!
Mas venho elucidar aqui uma questão: eu vivo na cidade, lugar de luta, onde os conflitos são evidentes e onde as realidades são postas lado a lado, contrapondo-se, onde as manifestações culturais, políticas e econômicas são notórias! Mas do que vale sabermos disso se nesse mesmo lugar as vozes se calam, ou se conformam?
Vale lembrar que o surgimento da Cidade - com as características que hoje vivemos - surgiu de inquietações e de lutas, onde no passado indivíduos deram a ela o significado de “Lugar da Liberdade” e assim constituíram o espaço das mais diversas formas de manifestações.
Esse lugar tem sido uma representação de liberdade? Ou tem sido o acolhedor do conformismo? Será que o relógio que controla as coisas e os objetos que nos cercam, tem controlado nossas mentes?
Porque tanta desordem na política? Somos nós que elegemos os representantes políticos!
Por que tanta violência? Preconceito? Injustiça? Exclusão social? Desrespeito?
O lugar onde se almejou a “liberdade” tem transformado nossas vozes em prisioneiras de um sistema que nos cega, que nos aliena que nos consome!
O discurso da necessidade de tantas técnicas, tantos equipamentos, tanto fetiche tem acorrentado nossa capacidade de enxergar o mais importante para vivermos em liberdade: o direito de viver bem! Mas quando digo viver bem, não me refiro a uma vida material bem sucedida, mas a uma vida onde o respeito aos limites das pessoas e do entorno é operante!
Enquanto cidadã, espero não me juntar as “vozes que se calam”, e as “mentes que se alienam”, mas desejo lutar enquanto posso por uma sociedade mais humanizada, onde o respeito ao próximo (homens e natureza), sejam evidentes.
Certo dia, eu aprendi que a Utopia é importante para nos fortalecer em uma caminhada rumo ao que acreditamos ser o melhor para o bem estar da humanidade!

segunda-feira, 4 de abril de 2011


Hoje foi um dia que começou normal, mas terminou inquieto. Percebi o quanto a falta de algo, ou de alguém dóe. Percebi que não é fácil seguir o que nos decidimos a fazer, é preciso força, uma força que muitas vezes não sabemos onde buscar, mas queremos impacientemente.
Dividir emoções com alguém é essencial, tornar nossos sonhos possíveis ao lado de quem se dedica a viajar horas conosco em uma maionese que só os mesmos indivíduos conhecem, não tem preço. É por isso que a falta de alguém, ou de algo é tão ruim, tão avassaladora!
Eu desejaria nunca poder sentir saudade, se a mesma não fosse tão importante para concretizar as certezas do que sentimos. Eu desejaria estar o tempo todo apreciando o essencial, mas que tempo me restaria para sentir o quanto algo ou alguém é fundamental?
Hoje eu percebi que às vezes precisamos nos acostumar com a falta de algo ou alguém, pois nem sempre aquilo que está abundantemente inserido em nossas vidas, representa importância ou certeza.
As lágrimas que rolam sobre minha face hoje, não representam fraqueza, elas querem me dizer algo que está além da mera percepção dos sentimentos. Está bem no fundo de onde não quero enxergar, mas preciso reconhecer!
...

quarta-feira, 2 de março de 2011


Ué,ué,ué...foi assim que me apresentei ao mundo, com uma voz ainda prematura e a satisfação de viver ainda desconhecida. Deitaram-me sobre o colo mais ardente do meu mundo, com o propósito de derramar sobre mim o alimento sagrado a todo recém-nascido. Com dificuldade e relutância aceitei, por pouco tempo, aquele liquido branco do qual até os dias atuais rejeito.
Efêmero como é o tempo, encarregou-se de desenvolver minhas habilidades naturais: sentei, engatinhei, caí, chorei, me levantei, fiquei de pé, andei. A cada passo uma nova descoberta, a cada queda, uma nova lição, a cada nova tentativa, uma nova estratégia, e a cada conquista um novo sorriso. A proposta da vida foi se tornando satisfatória ao longo do tempo, não que as alegrias constantes fossem a cauda da satisfação, mas a descoberta do “outro” e do “eu”, através da viagem que comecei com um choro, me fez perceber o quão é plausível viver, se descobrir, descortinar e conquistar inúmeras “coisas” ao longo de toda essa viagem que é a vida!
Meu roteiro teve inicio, mas ainda não chegou ao fim... Comecei a desvendar meu mundo quando descobri que o amor é diferente em cada ser, e que esses seres são distintos não só por sentirem o amor de formas diferentes, mas por quererem sempre desvendar o outro a sua própria maneira. Meus olhares sobre as coisas foram se modificando, o amadurecimento de minhas percepções foi se processando, e a cada crescimento constituído lições foram agregando vontades, anseios, buscas, indagações, limites, prazeres, aprendizados, decepções, angustias... Meu mundo foi sendo desvendado. As fronteiras da minha narrativa foram surgindo com minhas descobertas, e ultrapassá-las, tanto as dissolvendo como as recriando, se tornaram meu foco para a longa viagem que se constitui minha essência de viver.
A timidez da minha puberdade ficou no armário das minhas lembranças assim como o medo de enfrentar os desafios da vida. A base de minha formação criou em mim os verdadeiros princípios necessários a discernir o bom e o ruim, o plausível e o desprezível. Não extinta de variados defeitos, cometi e cometo muitos erros em minha vida do qual o arrependimento não me corroem, a chance de consertar me dá novo impulso.
A maturidade em constante processo tem feito quem sou a cada dia, múltipla, e indefinível. É claro que nem tudo é absoluto, mas não me defino hoje, por não saber se amanhã seria a mesma, pois a cada dia aprendo algo novo, reflito minhas ações e procuro ser alguém melhor do que fui ontem!
Almejo continuar a viagem da minha vida, com os sorrisos mais largos possíveis, e a satisfação de viver a cada dia uma nova história, um novo momento!Quero poder avançar no que me qualifico, quero sentir-me cidadã no país que vivo, quero poder enfrentar os maiores desafios de minha paixão: A Educação!
Quero enxergar a vida com os olhos de uma criança, sempre com a esperança de poder viajar mais e mais, construir sonhos e alcançá-los perenemente!
“Eu quero sempre mais, de mim, de ti, de todos”.
To indo...

Carta pro papai!


Minhas palavras hoje são exclusivamente sobre alguém, mais que especial pra mim, FUNDAMENTAL!
Alguém que me acolheu desde pequenina, me ensinou os mais belos princípios da vida, me fez crescer com muito amor, com muita dedicação, com muito zelo, com muita sinceridade, com muito alicerce, incentivo, conselhos, enfim... Alguém que me proporcionou e me proporciona todos os dias muito orgulho e felicidade! Papai, meu herói de todos os dias, meu anjo da guarda perfeito, meu amigo, meu conselheiro, meu alicerce!
Quando eu choro ele chora comigo, quando eu me alegro ele se emociona, quando eu erro ele sempre tem algo a me ensinar, ele me enche de orgulho e de amor, às vezes me pergunto o que fez dele um ser humano tão cheio de qualidades? Tão cheio de amor?
Muitas vezes eu decepcionei o coração do meu pai, o fiz chorar, o magoei profundamente, eu não entendia muitas coisas que ele me fazia passar, eu não entendia muitos momentos de regras, de restrições. Hoje eu me analiso, analiso minha vida, já vou completar 20 anos e tenho tantas coisas, realizei tantos sonhos, estou a ponto de alcançar mais e mais objetivos... hoje eu tenho uma certeza em mim...se não fosse esse anjo perfeito, que me ensinou a esperar cada coisa a seu tempo....ah! O que seria de mim? Tudo que tenho, tudo que sou hoje devo a você meu pai, meu amigo, meu herói!
O teu amor me fez crescer, o teu amor me fez sonhar, o teu amor me fez viver, o teu amor me faz a pessoa mais feliz e satisfeita do mundo!
Obrigada por me fazer tão bem, por me acolher quando mais preciso, e por dedicar a mim um amor tão grande! Você sempre será minha eterna paixão, pois sem o teu amor meu pai eu não posso viver! É pra ti que dedico minhas conquistas, é o teu coração que eu almejo encher de orgulho. Meu pai, você me ensinou a escrever, a pensar, questionar, indagar... Não quero e não posso viver sem ti, você é meu tudo!
O Amor que sinto por meu pai, vai além do sentimento natural, é um amor que aceitei por vontade própria, um amor que foi construído e conquistado, um amor baseado no respeito, no orgulho! Não tenho nada a reclamar da vida, pois tenho tudo que preciso: O homem da minha vida! PAPAI!
Joãozinho, até a 100000000000000000000000000000000000 declaração!
Te amo Demasiadamente!