As cortinas da vida levam o homem - consciente ou inconscientemente - a caminhar sem saber decifrar. As cortinas da vida muitas vezes são crueis e limitam a capacidade do individuo, elas laçam a criatividade e caminham de mãos dadas coma a ignorancia.Essas cortinas incitam a ingenuidade e colaboram para o comodismo, pois elas escondem a luz: o saber!
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Meras contradições?
Hoje, eu preciso desabafar, porém sem a interferência de sentimentos profundamente românticos, mas com o impulso de uma reflexão acerca do antagonismo do surgimento de certas coisas.
Para ser mais precisa convido a mim, enquanto cidadã, e a você enquanto cidadão a refletir sobre o adormecido: Nossa expressão, nossa voz, nosso poder de transformação, enquanto cidadãos que legitimamos um poder através de nossa participação "democrática" neste país de tantas contradições.
Nós conhecemos nosso entorno? Sabemos qual o sentido dos objetos que nos cercam?
A sociedade está em constante movimento, nosso cotidiano tem sido marcado por um relógio mundial que dita as regras do nosso tempo e de nossas direções. O individualismo e a corrida pela ascensão social têm sido marcas profundas dessa era que se caracteriza por globalização. A competitividade imposta por um sistema excludente manipula a sociedade, faz de nós “cegos em movimento”.
Existe uma vontade comum sendo representada “politicamente” no Congresso Nacional, do qual revela uma flagrante realidade: caos social!
Mas venho elucidar aqui uma questão: eu vivo na cidade, lugar de luta, onde os conflitos são evidentes e onde as realidades são postas lado a lado, contrapondo-se, onde as manifestações culturais, políticas e econômicas são notórias! Mas do que vale sabermos disso se nesse mesmo lugar as vozes se calam, ou se conformam?
Vale lembrar que o surgimento da Cidade - com as características que hoje vivemos - surgiu de inquietações e de lutas, onde no passado indivíduos deram a ela o significado de “Lugar da Liberdade” e assim constituíram o espaço das mais diversas formas de manifestações.
Esse lugar tem sido uma representação de liberdade? Ou tem sido o acolhedor do conformismo? Será que o relógio que controla as coisas e os objetos que nos cercam, tem controlado nossas mentes?
Porque tanta desordem na política? Somos nós que elegemos os representantes políticos!
Por que tanta violência? Preconceito? Injustiça? Exclusão social? Desrespeito?
O lugar onde se almejou a “liberdade” tem transformado nossas vozes em prisioneiras de um sistema que nos cega, que nos aliena que nos consome!
O discurso da necessidade de tantas técnicas, tantos equipamentos, tanto fetiche tem acorrentado nossa capacidade de enxergar o mais importante para vivermos em liberdade: o direito de viver bem! Mas quando digo viver bem, não me refiro a uma vida material bem sucedida, mas a uma vida onde o respeito aos limites das pessoas e do entorno é operante!
Enquanto cidadã, espero não me juntar as “vozes que se calam”, e as “mentes que se alienam”, mas desejo lutar enquanto posso por uma sociedade mais humanizada, onde o respeito ao próximo (homens e natureza), sejam evidentes.
Certo dia, eu aprendi que a Utopia é importante para nos fortalecer em uma caminhada rumo ao que acreditamos ser o melhor para o bem estar da humanidade!
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Excelente texto...
ResponderExcluirMeus parabens, Sammyla...
Tu te superas a cada dia...
Vamos ouvir muito o teu nome...
Parabéns! Parabéns;