As cortinas da vida levam o homem - consciente ou inconscientemente - a caminhar sem saber decifrar. As cortinas da vida muitas vezes são crueis e limitam a capacidade do individuo, elas laçam a criatividade e caminham de mãos dadas coma a ignorancia.Essas cortinas incitam a ingenuidade e colaboram para o comodismo, pois elas escondem a luz: o saber!
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Minha cara, meu cheiro, minha cor!
Adoro andar pelas ruas da minha cidade e identificar nela a minha vida, a minha cultura, o meu jeito de ser, meu jeito de levar a vida!
Eu não poderia ser de outro lugar, sou daqui mesmo, do lugar onde o sol se põe cada vez mais lindo e carregado da luz que ilumina logo cedo, pescadores e suas redes ansiosas pelo peixe de cada dia!
“É tudo muito lindo, é branco, é negro é índio, sou caipira, uma caipora que nasceu na cidade, um curupira de gravata e sapato” Nilson chaves.
Sou filha da beira, filha do cheiro pitiú essencial da minha linda cidade! Tenho o jeito caboclo de ser, de falar, de rir, de viver! Eu falo égua, eu tomo chibé, eu brinco de “trás”, eu durmo em rede, eu falo alto, eu pulo carnaval, eu tenho medo da matinta perêra, eu adoro sentir o cheiro forte da brisa mar misturado ao típico cheiro da gurijuba!
Sou a pequena da tarde, que come unha apimentada com chop da velha, sou a menina que corre pelas ruas estreitas dessa encantadora cidade e não se cansa de rodear o simbólico que faz de uma linda parte da Amazônia, um lugar de muita História!
Sou travessa como as noites da minha cidade, não canso de rir e não canso de aprontar, não durmo enquanto não consigo ir até o fim de meus objetivos.
Sou a manhã do mingau de farinha, o almoço da gurijuba, a tarde do chibé e a noite da travessura!
Sou uma eterna apaixonada pelo pedaço da Amazônia que mais ocupa espaço no meu coração: A Vigia de Nazaré
Não poderia ser diferente, tenho a garra do labor desse pedaço da Amazônia!
“Tenho cheiro do patchouli, e o gosto do taperebá, sou açaí e a cobra grande”. Nilson Chaves.
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