sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Fragmentos de um coração

Andando sem rumo, andando no caminho, andando querendo, andando distorcendo, não sei onde me acho, mas sei onde me perco, porque chegar lá? Porque não chegar?
Pergunto-me o que me faz mal, encontro a resposta no vagão da incerteza, onde eu procuro as respostas para tudo. Quero voar... Mas pra onde irei se o poeta já cantou o destino? Onde ficarei se a poesia já persiste em me prender...
Vou prosseguindo, procurando caminhos e riscos para encontrar os fragmentos perdidos de uma nobre alma. Não quero flores, quero espinhos, não quero pedra quero areia, não quero a mim quero o que você quer para mim. Ache-me e eu tentarei te achar, não me siga, mas me procure impetuosamente, não me sufoque me ensine a te amar, não me perdoe me ensine a não machucar, me dirija sem deixar que eu saiba que, alguém em algum lugar quer me comandar.
Não suporto perceber-me dominada, mas aceito ter direção, é vivo em mim o desejo de te amar, é viva em mim a vontade de vencer, mas esta acesa em mim a vontade de estagnar.
Não se perca de mim, junte o que esta pelos vagões para sermos um só e vivermos em eterna comunhão. Isso não é uma condição.

Um comentário:

  1. Belo texto Sâmmyla.
    Às vezes não sabemos onde estamos ou não sabemos pra aonde vamos, porém temos a certeza que ao nosso redor temos pessoas que nos amam e que querem o nosso bem, a exemplo, nossa familia e amigos.

    beijo meu amor..
    Te amo!

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